O que é um blockchain de aplicativo específico (AppChain)?

• As AppChains, ou blockchains de aplicativos específicos, são projetadas para atender aos requisitos exclusivos de um determinado caso de uso ou necessidade comercial.

• Diferentemente das blockchains de uso geral, as AppChains são otimizadas para funções específicas, buscando um processamento mais eficiente, menos congestionamento e custos de transação mais baixos.

• As AppChains apresentam uma abordagem ágil e direcionada, criada precisamente para as necessidades do protocolo para o qual foram criadas, visando a um processamento mais eficiente, à redução do congestionamento e aos menores custos de transação.

Um AppChain, abreviação de "blockchain específico de aplicativo," é uma solução personalizada, projetada especificamente para atender aos requisitos exclusivos de tarefas de um aplicativo descentralizado ou protocoloweb3.

Diferentemente dos blockchains multiuso que se esforçam para ser uma solução única para todos, os AppChains podem ser ajustados com precisão às necessidades específicas de desempenho, segurança e governança de um aplicativo.

Essa especialização busca permitir um processamento mais eficiente, reduzir o congestionamento e diminuir os custos de transação, tornando as AppChains uma opção adequada para aplicativos que exigem alta taxa de transferência, segurança ou funcionalidade exclusiva.

As AppChains funcionam criando seus próprios ambientes de blockchain personalizados, adaptados para aplicativos específicos. Eles operam de forma independente, reduzindo o risco de falhas em cascata de outros sistemas. Essa independência também permite projetos personalizados para atender às necessidades de aplicações específicas, levando a uma maior eficiência.

Recursos dedicados também significam velocidades de transação mais rápidas e gargalos reduzidos. Sem a concorrência por espaço em bloco, as AppChains podem evitar picos de taxas de gás. À medida que o aplicativo cresce, os recursos dedicados podem lidar com mais usuários e transações.

As AppChains proporcionam soberania aos protocolos, garantindo que os aplicativos e o protocolo não enfrentem falhas em cascata da blockchain principal. A maioria dos protocolos é mais adequada para operações soberanas, o que lhes permite operar de forma independente, sem as restrições de um ecossistema maior. Esse foco restrito permite que os desenvolvedores eliminem os desafios comuns enfrentados em plataformas com vários aplicativos, facilitando a inovação dentro dos parâmetros determinados.

As AppChains diferem de outros tipos de blockchains de várias maneiras.

Ao contrário das cadeias monolíticas, que são projetadas para lidar com uma ampla gama de aplicativos, as AppChains são otimizadas para uma função específica. O objetivo é torná-las mais eficientes e menos congestionadas do que as cadeias gerais.

Em comparação com as cadeias modulares, que são compostas de peças intercambiáveis, as AppChains são construídas para serem eficientes em tarefas específicas.

Por fim, ao contrário das cadeias de camada 2, que são construídas sobre blockchains existentes para melhorar a escalabilidade, as AppChains podem operar de forma independente.

Várias AppChains surgiram nos últimos anos. Por exemplo, a Osmosis é uma AppChain que se esforça para fornecer um ambiente de alto desempenho e personalizável para aplicativos DeFi, e a Litentry é outra AppChain que se concentra em soluções de identidade descentralizadas.

Essas AppChains ilustram a gama diversificada de aplicativos que podem se beneficiar dos ambientes especializados fornecidos pelas AppChains.